EM SESSÃO NA CÂMARA MUNICIPAL VOTAÇÃO DO PROJETO DE REAJUSTE SALARIAL DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO
Foram quase duas horas de discussão do projeto de lei de autoria do executivo que concede reajuste salarial de 3,08% para os servidores da educação, mas que deixa de fora as demais categorias dos trabalhadores do município, como os da saúde e administração direta. E para acompanhar essa votação as galerias da Câmara ficaram lotadas e divididas entre servidores da educação, que queriam a provação do projeto, e da saúde, que foram pressionar os vereadores a rejeitar o projeto, alegando que o prefeito não observou o principio da isonomia salarial. Em meio a vaias e aplausos de um lado e de outro, o coordenador do (Sintepp) pregou a união dos sindicatos na luta por melhores salários para os trabalhadores.
E as divergências de opiniões sobre o projeto de lei também tomou conta dos vereadores presentes na sessão. Um dos primeiros questionamentos foi quanto a ausência de parecer das comissões de Legislação e Redação Final e de Finanças e Orçamento da casa, que teoricamente daria a base a sustentação dos votos em plenário. O vereador Júnior Pires (PSC) justificou que a falta de parecer não foi omissão dos vereadores dessas comissões e disse que mesmo sem parecer o projeto poderia ser levado a plenário para votação.
E quando o presidente da casa colocou a matéria em votação, o plenário se mostrou completamente divido. O vereador Peninha (PMDB) foi o primeiro a se manifestar e votou contra o aumento. Peninha justificou o seu voto informando que a folha de pagamento da prefeitura já está superando o 63% das receitas do município, o que contraria a lei de responsabilidade fiscal.
Vereador David Salomão (PTC) votou favorável ao projeto de lei, mais advertiu que o executivo precisa garantir a isonomia salarial entre as categorias. Alem do vereador David Salomão, também votaram pela aprovação do aumento para os trabalhadores da educação, os vereadores Nen de Miritituba (PMDB), Antonia Borroló e Diego Mota (Podemos), Manoel Dentista (PSDB) e Daniel Martins (DEM). Quatro vereadores se abstiveram de votar. Entre eles, a vereadora Maria Pretinha (PSDB), Dadinho Caminhoneiro (PRB), José Beloni (PSDB) e Dirceu Biolchi (SDD).
Já o vereador Junior Pires acompanhou o voto contrario do vereador Peninha. Os representantes do Sindsaude que estiveram na sessão fazendo pressão para os vereadores rejeitarem o projeto ainda não deram o caso por encerrado e acreditam que também serão atendidos pelo executivo com o mesmo percentual de reajuste que foi aprovado para a educação.
Mauro Torres (Com informações de Weliton Lima)